Eclipse lunar: veja o horário e como assistir ao fenômeno de 17 e 18 de setembro, visível em todo o Brasil

Publicado por Rádio Sideral

Não perca a chance de ver o último eclipse lunar de 2024! Durante aproximadamente quatro horas, entre a noite de terça-feira (17) e o início da madrugada de quarta (18), acontecerá um eclipse lunar parcial, e o fenômeno será visível em todo o Brasil. No entanto, a observação poderá ser prejudicada por condições meteorológicas, como a formação de nuvens e chuva, e pela fumaça das queimadas que afetam o Brasil e países vizinhos como Argentina, Bolívia e Paraguai.

Um eclipse lunar acontece quando a Terra está alinhada com o Sol e a Lua, posicionada entre os dois astros. É quando a Terra projeta sua sombra e encobre parte da superfície do satélite.

A Lua passa no meio dessa sombra. Se ela entra inteira na sombra, que é um cone, então temos um eclipse total. Quando só um pedaço desse cone de sombra encobre a Lua, temos um eclipse parcial.

O próximo eclipse lunar parcial terá duração de quatro horas e seis minutos. O início está previsto para as 21h41min de terça-feira, com término por volta de 01h47min de quarta-feira. A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) projeta que o ápice do fenômeno será entre 23h11min e 00h15min.

Neste evento, de acordo com os especialistas, será um "eclipse pequeno", que vai necessitar de uso de binóculo ou do benefício de um céu bem iluminado para ser observado antes de seu ápice. Apenas 3,5% da superfície lunar deverá ser coberta pela sombra da Terra.

Transmissão ao vivo

Ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), o Observatório Nacional vai transmitir em vídeo o eclipse lunar parcial de 17 e 18 de setembro. As imagens serão transmitidas pelo canal no YouTube, a partir das 21h30min de terça-feira.

Diferentemente dos eclipses solares, não é preciso proteger os olhos para observar um eclipse lunar. Não é preciso nenhum equipamento especial para observar o eclipse. Além disso, os observadores podem olhar diretamente para a Lua, sem preocupações, pois, ao contrário de um eclipse solar, não há riscos para os nossos olhos.