Funcionários do INSS entram em greve em todo o país e pedem melhores salários
Foto / Créditos: Gláucia LimaPublicado por Rádio Sideral Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram iniciar greve, em todo o país, a partir desta quinta-feira (11 de julho). A medida se deve à falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial, e atinge tanto quem trabalha de forma presencial nas agências quanto aqueles que atuam em home office. Ainda não há um balanço fechado sobre o nível de adesão no primeiro dia de greve, mas a expectativa é de que a paralisação afete análise e concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimentos presenciais (exceto perícia médica) e análise da recursos e revisões, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no estado de São Paulo (SINSSP). O INSS tem 19 mil servidores ativos. A maior parte, 15 mil, é formada por técnicos, responsável pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos servidores, ainda estão no trabalho remoto, em home office. Por meio de nota, o INSS informou que vai estudar medidas para que a população não seja afetada. No entanto, um balanço inicial aponta que não houve impacto no sistema e no atendimento. Mais de 100 serviços podem ser realizados pelo Meu INSS, plataforma e aplicativo. Além da Central de atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, de 7 horas da manhã às 10 horas da noite. Quem necessitar de serviços como requerimento, cumprimento de exigência, e solicitação de auxílio-doença, por exemplo, pode utilizar esses meios.